
E ele se foi.
Sem dizer para onde, nem quando voltaria.
E a dúvida? Voltaria? Existiria? Ou seria criação de uma mente inquieta e coração vazio?
Como escrever: Começa-se com uma letra maiuscula e termina-se com um ponto final. No miolo colocam-se as idéias (Pablo Neruda)
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Pode ser... que estivesse apenas aprisionado nos meandros da criação. Talvez, fosse desejado mas não imaginado, quiçá ainda não tivesse sido plasmado, transformado em realidade. Quem sabe fosse um pulsar cardiaco, uma neurotransmissão efêmera.
ResponderExcluirOu um castelo projetado, uma imagem capturada,uma promessa de fala mansa.
ResponderExcluirImprovisando mundos,despertando desejos, uma transmutação eletrônica.
Tic, tac. A ampulheta virada e os gãos de areia acabando-se.
ResponderExcluirO tempo senhor absoluto numa numa guerra declarada contra mim.
E o que importa essa guerra? o que importa o tempo efêmero ou eterno?Se tudo que nos move não é mais que a fome de tudo comer.
ResponderExcluirDesço a vidraça, desligo tomadas.Espalho talco pelo chão.
Me encolho na cama. Sem perceber o sono me embala, quando dou por mim o sol já está alto, a luz, o calor inundão o quarto.
ResponderExcluirO dia se arrasta, um prolongamento do anterior.
Mas SIM. A pessoa sonhada/imaginada/intuída em silêncio brando continua a NÃO estar lá. E não estando, que importa que haja o resto.
ResponderExcluirSe não fosse esse pensar latejante e a lembrança da tua figura despertando ainda o meu desejo, eu diria que nada importa, que fechassem as cortinas, escondessem o sol , que um cão ao fundo latisse, que os grãos de areia da ampulheta continuassem seu ritmo, o tempo inexorável avançando. Mas não.
ResponderExcluirOs olhos se viram para dentro e encontram meu proprio olhar a esmiuçar meus sentimentos, me observo, ainda sinto.
ResponderExcluirE ainda sinto.
ResponderExcluirHeis a questão o tempo não conseguiu, não conseguiu roubar de mim todos os sentimentos. Ainda sinto suas mãos percorrendo meu corpo, seu peso no colchão a noite. Ainda sinto seu hálito no meu pescoço e acima de tudo ainda o sinto. Aqui dentro, aqui onde meus olhos alcançam dentro de mim...
sempre o olhar,o tempo todo , a cada instante de nossas vidas, olhavámos nos olhos, um do outro, e lá, somente lá, refletido nossa imagem, nosso ser único existindo. Olhar e sentir-se vivo, suas mãos, seu peso, seu hálito um prolongamnto desse olhar.
ResponderExcluir(vixi, eu não sinto nada disso, bafo quente na nuca, eu hein?... mas continuem, ta ficando bom :o)
ResponderExcluirvixi, quem sabe o piupiu pode emprestar só um pouqinho o Freud, e no divã a gente perceber os sentires,os quereres, os não dizeres, e por ai..
ResponderExcluiruhn, sei não dona, issé ca senhora, eu vou indo viu? fui :o)
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