sexta-feira, 4 de junho de 2010

Cacofonia.



Ontem foi um dia santo.

14 comentários:

  1. santos deveriam ser todos os dias, mas não o santo do Santo. O santo som dos sinos dento do meu (teu)peito.

    escutem ele faz...

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  2. tum

    tum

    tum

    e para. Depois de um suspiro ele faz de novo.

    tum... e para.

    A ultima bruxa foi queimada na Suiça em 1731... e nem bruxa era, nunca existiram bruxas elas eram curandeiras que concorriam com o poder curativo da fé. É. Todos os dias deveriam ser profanos desde 1264. Mas não o santo do Santo.

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  3. blém

    blém

    blém

    e para. Depois de um suspiro ele faz de novo.

    blém e para.

    Bruxas: mulheres que curavam, do sânscrito: “sábias”. É no cristianismo que foram chamadas de bruxas. No período neolítico já existia rituais e práticas de “bruxaria” ,rituais simbólicos.

    Todos os dias deveriam ser "sagrados" desde 1264.

    Profanos so a mente e coração.

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  4. So a mente.
    Mente. Eternamente. Todas as mentiras sagradas foram profanas desde 1264.

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  5. só o coração
    entende da mente.
    Eternamente.

    Todas as mentiras foram sagradas e profanas,duas modalidades de ser no mundo desde muito antes de 1264.

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  6. Desde quando todos ainda nem sabiam, o que era um dia santo.

    Quando santos eram todos os dias.

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  7. Um canto, no banco, um instante, eterno, todos os santos, observe, capim santo, no vento, no campo, tempo, santo pensamento.

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  8. É teu talento que me comove. Tua dor que me dói. São todos os dias que vejo entrando e saindo sem que possa ao menos tocar tua mão. Toda a amargura deste silencio que miseravelmente vou digerindo, aqui no escuro desta cela.

    A luz privou-me do beneplacido de sua presença e me fez encolher neste canto, no chão. O banco virado, o vento despenteando o desalinho do tempo, a saudade. O corpo bento, o pensamento profano.

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  9. Sem alarde a tarde escura se adentra em mim com um toque de amargura,me fere,na dor santa da rosa sem espinhos entre os muros emparedada.

    o vento me toca em seu caminho torto,
    o toque dos sinos ,o suspiro entre as sedas e a espuma das nuvens...

    E é desde 1264...

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  10. Como um vento passageiro assim é a vida do homem, feito a passaro em seu vôo livre, nossos pensamentos profanos, senhor absoluto de dias santos, seguem. Ferimos e somos feridos.

    E é desde muito antes de 1264.

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  11. Mas Domingo é sol. Santo. Pensamento dourado, incapaz, um fiapo. Um banco, de branco, é belo. Fecho os olhos e canto.

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  12. Empresto minhas asas. Ao ar. Ao vento. Ao capim santo. Ao Santo. Ao seu encontro. Não te encontro. No canto, no banco, no tempo. No ano de 1264.

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  13. O padre morreu.

    Foi encontrado num canto de sua cela com cartas de amor, de um amor que nunca teve, saudades de um tempo que para ele nunca existiu.

    Foi em 1264

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